O primeiro acessório efetivamente usado foi o "pétaso" por volta do ano 2.000 a.C. Tratava-se de um chapéu de copa baixa e abas largas que os gregos utilizavam em suas viagens como uma forma de proteção.
Era um tipo prático, ajustável, retirado com facilidade, tendo perdurado na Europa por toda a Idade Média (de 476 a 1453).
Nas primeiras décadas do século XX, os chapéus masculinos em suas formas e estilos, alteraram-se pouco em oposição aos chapéus femininos, que conheceram diversos tipos, com freqüentes variações, até mesmo segundo as estações do ano.
Depois da década de 30 e até hoje, os chapéus passaram a ser encarados como um acessório de vestimenta e proteção.
Nos países tropicais, como no caso do Brasil, o chapéu tem função protetora contra o sol. Nos países de clima frio, o chapéu é usado, sobretudo como proteção do vento e temperaturas baixas.
Os materiais mais empregados tradicionalmente na indústria de chapéus são o feltro, a palha e o tecido. Além de misturas variáveis que resultam em produtos mais rudes (geralmente usados em artesanato), até materiais industrializados e mais refinados (como o Panamá), atualmente a tendência é a utilização de materiais artificiais, principalmente nos chapéus destinados ao abrigo das intempéries, no sentido de impermeabilização.
A matéria-prima utilizada na confecção desse item varia conforme os países e as regiões, dependendo das substâncias disponíveis ou dos costumes das pessoas. Em geral o material deve ser usado de acordo com o seu feitio e a sua função. Por exemplo, os chapéus para chuva geralmente são à prova d'água e os de verão são feitos de palha e tecido leve.
Para ocasiões especiais, os materiais empregados na confecção do chapéu são mais finos. O crinol francês e as palhas italiana e francesa são os mais utilizados. O primeiro é mais sofisticado e freqüentemente usado em eventos noturnos, e o segundo é adequado para eventos diurnos.
Os mais procurados são casquete, capeline, canotier, breton e meio breton. O casquete é um chapéu pequeno e sem abas e o capeline possui abas maiores.
O canotier possui uma cúpula achatada e abas estreitas. O breton tem abas curtas e viradas para cima, e o meio breton é aquele com abas curtas viradas apenas na parte da frente.
Todos ficam mais elegantes se acrescidos de outros adereços, que combinem e completem a roupa, como flores artificiais ou um voillet. A maioria dos vestidos pode ser acompanhada por um chapéu. Mas fique atenta: o acessório tem que ser da cor do vestido ou combinar no mínimo com dois elementos do traje.
Na hora de optar pelo acessório, é bom prestar atenção em alguns detalhes, tais como o local e o horário do evento e até mesmo o tipo físico da pessoa.
A altura, o tipo do rosto e o tamanho do pescoço, por exemplo, são elementos que devem ser levados em consideração na hora da escolha do chapéu.
Pessoas muito baixas devem evitar aqueles com abas muito grandes e optar pelas abas média e pequena. Já as mulheres mais altas ficam bem com modelos com abas maiores.
Confira algumas dicas segundo o formato do rosto:
ROSTO OVAL
Chapéu com aba e copa proporcionais. Neste rosto, um chapéu desproporcional dá a impressão dele ser muito grande em relação ao rosto da pessoa que o usa.
ROSTO TRIANGULAR
Chapéu com aba e copa menores. Ele deve combinar com a proporcionalidade do rosto da pessoa, para seguir sua forma.
ROSTO ALONGADO
Chapéu com copa média e baixa. Copa alta ou muito alta, não é indicado. Além de não ficar adequado por causa da altura que atinge o chapéu, ele não fica bem justo e nem bem fixo sobre a cabeça da pessoa.
ROSTO QUADRADO
Chapéu com copa alta e aba mais larga. A pessoa com essa característica costuma ter o rosto um pouco menor verticalmente e um pouco maior horizontalmente, em relação a outras pessoas. Por isso, um chapéu com copa média ou média-alta, e abas maiores é o ideal. O chapéu pode ficar apertado, caso tenha as abas menores e copa pequena.
ROSTO ARREDONDADO
Chapéu com copa média ou alta e aba proporcional.
Fonte: www.portaldasjoias.com.br
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